Aumento do IOF Gera Rejeição e Sensação de Injustiça Fiscal, Revela Pesquisa da Real Time Big Data

Uma pesquisa exclusiva da Real Time Big Data, realizada entre os dias 27 e 28 de maio de 2025, revela que a maioria dos brasileiros (79%) já está ciente do recente aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) anunciado pelo Governo Federal. O levantamento ouviu 1.000 pessoas em todo o país, apresentando um nível de confiança de 95% e margem de erro de 3 p.p..

Apesar do conhecimento geral, a medida encontra forte resistência popular. Nada menos que 86% dos entrevistados discordam do aumento do IOF como forma de o governo aumentar a arrecadação. Para a grande maioria (72%), o imposto prejudicará principalmente os brasileiros mais pobres. A classe média é apontada como a mais prejudicada por 15% dos respondentes, e os mais ricos por 9%. Apenas 4% dos entrevistados indicaram Não Sabe/Não Responde (NS/NR) sobre o impacto.

A pesquisa também destaca uma demanda clara por transparência e comunicação antecipada. Cerca de 91% dos brasileiros acreditam que aumentos desse tipo deveriam ser comunicados com antecedência clara à população. Apenas 5% acreditam que não deveriam, e 4% indicaram Não Sabe/Não Responde (NS/NR).

Hábito Financeiro Resiliente Apesar do Aumento

No entanto, um dos achados mais notáveis da pesquisa diz respeito ao impacto direto nos hábitos financeiros. A pesquisa abordou se o aumento do IOF faria o entrevistado repensar em pegar empréstimos, parcelar compras ou fazer operações financeiras nos próximos meses. Os dados mostram que a maioria dos entrevistados, 68%, NÃO repensará em pegar empréstimos, parcelar compras ou fazer operações financeiras nos próximos meses devido ao aumento do IOF. Por outro lado, 27% afirmaram que sim, iriam repensar, e 5% indicaram Não Sabe/Não Responde (NS/NR).

Esses dados sugerem que, embora a população esteja informada sobre o aumento do IOF e discorde veementemente da medida, uma parcela significativa não prevê uma mudança imediata em seus planos de consumo e operações financeiras. Isso pode indicar uma resiliência ou, talvez, uma falta de alternativas percebidas no curto prazo para lidar com os impactos do imposto.